quarta-feira, 20 de outubro de 2010

29a. Bienal de Arte de São Paulo

Parque do Ibirapuera São Paulo



Não existe nenhuma arte na Bienal, nada, apenas uma sucessão de questionamentos ideológicos contra a sociedade existente e uma insistência em querer fazer o público "participar da obra", sempre a mesma intenção em fazer o visitante "pensar" em vez de admirar a obra...
As "obras" desse pessoal não são mais para se admirar, para se curtir, são para "pensar", pensar evidentemente no que eles propõem que a gente pense.
Tais infelizes desconhecem por completo o que é arte, não fazem a menor idéia do tipo de sentimento que um ser humano sensível sente ao ver a Mona Lisa ou uma pintura de Picasso, sentimento puro, emoção pura, admiração, e sonho.

Picasso, jamais nenhum desses marxistas da Bienal conseguirão fazer algo semelhante !

Coisas que as inutilidades ideológicas colocadas na 29a. Bienal jamais provocarão.
As "obras" da 29a. Bienal tem a única intenção de gerar ódio contra a sociedade, contra o "poder", contra a "desigualdade", contra o ser humano.


Na Bienal encontramos sempre a mesma coisa dita de várias formas diferentes, sempre a mesma ânsia desesperada em mostrar os defeitos da sociedade e do ser humano, sempre a mesma obsessão em mostrar a suposta "alienação" que segundo Karl Marx os humanos possuem porque trabalham, sempre o mesmo desejo em querer mostrar a necessidade do "coletivo" (socialismo) como sistema político para a humanidade.
A mesma coisa é sempre a crítica baseada nos jargões marxista contra a sociedade em milhares de formatos.
Em tudo que existe na área de humanas lá está a ideologia "intelectual" do "marxista cultural", não se cansam nunca os zumbis, vem fazendo isso a 80 anos, é a demência gramsciliana se propagando por toda a sociedade ocidental, essa loucura ideológica quer mudar e dominar a mente de toda a humanidade, alcançar o que Gramsci chamou de "hegemonia", e implantar a ditadura socialista em todo o planeta.


Por desgraça, na Bienal o marxismo, como em muitas outras organizações da sociedade ocidental atual, tomou o poder e praticamente 70% das "obras" são direcionadas a doutrinação marxista, e o restante é de uma inutilidade sem precedentes.

A possível alegação de que são "vanguarda" não é valida porque a grande maioria dos "artistas" que são guiados pelo marxismo tiveram suas mentes dominadas na década de 1960, a maioria deles já são velhos que vem a muito tempo nessa "luta insana" e não tem nada de vanguarda muito menos de novo, o que eles fazem é uma das coisas mais arcaicas da humanidade !
A propaganda do socialismo marxista-leninista.

É triste ver a Bienal, lá não existe um "clima artístico", não existe a paz que se sente em um local onde a arte está presente, é um ambiente disperso sem personalidade, um ambiente carregado por um exército de seguranças rudes e mal encarados, tais seguranças são necessários porque na Bienal não existe mais arte, o foco da Bienal é IDEOLOGIA POLÍTICA.
Por isso precisam de segurança redobrada, tem medo de ataques.


Não se vê ninguém parar na frente das supostas obras e ficar admirando... os poucos adultos vão passando quase sem olhar e dificilmente param para ver, porque na verdade não tem nada para ver, o mais triste é que a maioria dos visitantes são crianças, estudantes do primeiro grau, que são conduzidos em grupo com uma pessoa espilrando o que significa cada "obra", por exemplo no grande pano branco com pessoas só com a cabeça para fora dentro de um buraco simétrico, a condutora diz que - "é o sincronismo humano que todos devem ter".
O que não é verdade, aquilo lá é uma prisão, as pessoas não tem liberdade, estão presas pelo pescoço e são obrigados a caminhar juntos mesmo que não queiram, ou seja, é a desgraça ditatorial socialista.


Na verdade não é crítica o que fazem, é acusação falsa e mentirosa, calunia, é a mentira marxista muitas vezes refutada pela realidade histórica, inventada contra a sociedade democrática que eles querem destruir.

Obs. As pessoas que não sabem o que é e como surgiu no mundo a ideologia do "marxismo cultural" podem ler uma descrição pormenorizada no blog:

http://marxismocultural.blogspot.com/


A Bienal contratou a "filósofa" socialista Marilena Chaui (professora da USP) para semanalmente dar palestras e explicar o significado das "obras".
O detalhe é que esta pessoa não entende nada de arte !
Os livros dela tem títulos como "Repressão Sexual", "O que é Ideologia", "Brasil: Mito fundador e sociedade autoritária", "Simulacro e poder". e por ai vai, apenas ideologia socialista/comunista.
Essa pessoa é uma socialista doutrinadora do marxismo cultural que passa sua vida criticando a sociedade e falando sobre socialismo e marxismo.
Por que a Bienal não contratou um ou vários críticos de arte para explicar as "obras" ?
Simples, porque o tema das "obras" é perfeito para Chaui e inadequado para um crítico de arte !
O crítico de arte ao ver um mural cheio de recortes de jornais com fotos e reportagens sobre Che Guevara exposto como "arte" pode perguntar - onde é que está a arte nesta papelada ?
E Chaui não, ela vai passar horas descrevendo os "significados ocultos" de cada "obra" e a sua "crítica" a sociedade.


A seguir mostramos lgumas "obras" da 29a. Bienal.

Obs. As fotos e os textos, com o respectivo título entre aspas, com um palavreado vistoso e tratando os "artistas" como se fossem talentosos são da descrição apresentada no site da Bienal.
"Comentário:" são comentários feitos pelo autor deste texto, estão em itálico.


O que salientamos é para observarem que os "artistas" usam variados objetos e situações para chegarem ao mesmo ponto - crítica a sociedade.
Por exemplo, um deles pega cadeiras e as coloca em uma posição aleatória qualquer, e a esta posição ele inventa um significado com a intenção de criticar a sociedade, outro pega jornais velhos e espalha pelo chão e cola jornais em painéis, e também inventa um significado para esse "espaço" (palavra muito usada), que também vai fazer uma crítica a sociedade, um terceiro monta um cenário carregado de preto e vermelho, também inventa um significado para isso, e critica a "opressão" da ditadura, e por ai vai sucessivamente, interminavelmente, pobremente, lamentavelmente.

Essa técnica foi inventada por um dos "expoentes" do marxismo cultural, Derrida, e chama-se "desconstrucionismo", com ela podemos "desconstruir" um significado e construir outro que desejamos, essa técnica é muito usada pelo marxismo para mudar os significados históricos e transformar a arte em ferramenta ideológica.

Vamos então as "obras"....


"repressão"

Antonio Manuel espelha a realidade urbana do Brasil, assumindo um forte compromisso sociopolítico.
Em meados da década de 1960, por meio de atos sutis e respostas ao momento repressivo vivido pelo país devido à ditadura militar, seu trabalho encontrava-se em permanente estado de alerta e construção, amparado por uma atitude libertária e pela ambição de importar o real para o campo da arte, reconfigurando-o como matéria-prima de novos conceitos.
Nos flans, Antonio Manuel se apropria de matrizes de um jornal e as trabalha graficamente, gerando operações de apagamento, denúncia e subversão dessa mídia. Ao interferir no espaço do jornal, o artista explora o fato social como objeto artístico e inverte as hierarquias entre discurso oficial e fala pessoal. O mesmo ocorre em Repressão outra vez – eis o saldo, em que um conjunto de informações visuais e textuais nos tons vermelho e preto, cobertas por panos negros, precisam ser descortinadas para que o espectador descubra nelas uma realidade reconfigurada. Semi-ótica, uma sequência de supostos criminosos mortos e suas fichas de identificação, desvela a ambiguidade inerente à urbanidade brasileira, à qual o artista se refere com contrastante afeto.

Comentário: O texto da Bienal diz "e respostas ao momento repressivo vivido pelo país devido à ditadura militar", mas, isso não é verdade...
Não foi "o país" que sofreu repressão, foram - apenas - os grupos armados comunistas que pegaram em armas em nome da "causa comunista".Não é verdade o que o autor quer induzir na crença das pessoas, o crime existe em todo lugar onde humanos habitem, não é a cidade que é culpada, o cangaço no nordeste matou milhares de pessoas no meio da catinga! Na verdade o que o autor pretende é condenar a vida civilizada nas cidades e através disso criticar a sociedade ocidental.




"divisa do tempo"
Macotela defende que só o tempo pode equivaler ao tempo.
É a partir dessa relação aparentemente óbvia que observa e critica a mercantilização do tempo e o modo como o sistema econômico se apropria do individual e aliena as relações humanas.
Para Macotela, caberia à arte provocar reflexões e aspirar a sistemas de troca orientados não pela objetividade monetária, mas por variáveis subjetivas como o desejo, o afeto e a liberdade.
....

Comentário: Esta é uma "obra prima" da "arte socialista" ! Dá vergonha de ver isso...


 




"situação t/t"

A obra de Artur Barrio é feita, em larga medida, das Situações que cria em ambientes diversos desde o final da década de 1960: corpos e coisas postos em movimento que modificam, de modo efêmero, um lugar e um instante.
Na Situação T/T,1, realizada durante a ditadura militar, Barrio depositou trouxas ensanguentadas próximas a um córrego em Belo Horizonte, confundindo por algum tempo passantes e polícia e evocando o estado de exceção vivido no país.
....
São trabalhos que afirmam a insuficiência de toda e qualquer documentação
e que propõem a experiência transiente gravada na memória dos sentidos como forma de emancipar.


Comentário: este tem a intenção de usar o "desconstrucionismo" e com ele demonstrar que toda a documentação histórica nada vale, evidentemente, o que vai valer é a "explicação" que o marxista vai dar ao fato.

 

"O outro, o mesmo"

Em Espaço para performance rearranjável, terreiro O outro, o mesmo, Carlos Teixeira esculpe volumes maciços de papelão para definir o contorno ameboide de um vazio reservado para performances e outras atividades, fragmentando- o posteriormente em cacos que não se assemelham à formação original.

Comentário: Foi colocado apenas para que pudessem apreciar a "obra"...



"poder"

Carlos Vergara encontrou amplo acervo para sua pesquisa iconográfica no carnaval carioca. Ao longo da década de 1970, documentou – tirando fotos e colecionando fantasias e miscelâneas – o tradicional bloco de rua Cacique de Ramos, no qual, segundo dizeres da própria agremiação, "não há índios, só caciques".
O elogio às individualidades em detrimento da massificação é um mote do Cacique de RamosAssim, o jogo entre individualidade e multidão, que é intrínseco ao carnaval, multiplica-se nos bordões do Bloco dos Caciques, refratando-se na coleção de planos abertos de aglomerações em movimento sincronizado e de planos fechados de personagens em destaque, os quais, altivos, exercem o papel de protagonistas de seu próprio carnaval..


Comentário. "poder" é o poder dos caciques e está relacionado com a individualidade, o que, em teoria, marxistas abominam. O "artista" não conseguiu entender que a Cacique de Ramos faz apenas uma brincadeira carnavalesca que nada tem a ver com a estúpida ideologia que ele viu...



"fábrica"

O trabalho de Chen Chieh-jen corporifica uma necessidade de resistência ao estado de amnésia da sociedade de consumo.
Suas obras comentam a história de Taiwan, focando questões como o trabalho, o isolamento, a exclusão e a migração.
Durante a Guerra Fria, e apesar da lei marcial que se instaurou após uma sucessão de colonialismos, Taiwan tornou-se um dos maiores centros de manufatura no mundo.
A democratização do país coincidiu com o deslocamento da rede industrial globalizada em busca de mão de obra mais barata. As fábricas ali sediadas foram fechadas e demitiram os seus trabalhadores.


Comentário: Com toda certeza o "artista" preferiria a ditadura socialista chinesa do que a democracia de Taiwan !
A descrição torce os fatos, as fábricas velhas e obsoletas foram desmontadas e foram construídas outras novas, existe muito emprego em Taiwan.
Taiwan com a democracia e o desenvolvimento econômico se tornou uma das nações com melhor qualidade de vida do planeta (IDH = 0,932).





"matando Elizabeth II"

A obra de Gil Vicente traduz um incômodo perante os modos de representação política vigentes. Transporta uma desilusão profunda sobre a possibilidade de mudanças realizadas por meio de lideranças formalmente constituídas, denunciando um esgotamento que, em muitas ocasiões, tem levado ao confronto violento.
Em seu trabalho, Gil Vicente não busca a confusão entre arte e crime, mas antes a substituição do crime como ato pela criação de sua imagem explícita.
Em Inimigos o artista assume, em desenhos realistas feitos em carvão sobre papel em escala natural, o papel de assassino de diversos dirigentes políticos, os quais, atuando em âmbitos geográficos diversos, são portadores de visões distintas, quando não conflitantes, do mundo. Gil Vicente representa o momento imediatamente anterior àquele em que "mata", com faca ou revólver, de frente ou pelas costas, o presidente Lula, Fernando Henrique Cardoso, o Papa Bento XVI e a Rainha Elizabeth, entre outros. O amplo espectro de orientações ideológicas dos retratados sugere que o que está em jogo é menos a afirmação de uma causa específica e mais o repúdio simbólico a qualquer forma de exercício institucionalizado de poder.
Comentário: o cara quer "mudar o mundo" com essa sua "arte" ! Incitando a violência.




"tucumán arde"

Paradigma da ação artística revolucionária, Tucumán Arde foi um projeto promovido por um coletivo de artistas argentinos. Nasceu como insurreição contra a "Operação Tucumán" promovida pelo ditador Juan Carlos Onganía que, incentivando uma política de privatizações, extinguiu várias pequenas plantações de cana-de-açúcar da região de Tucumán e provocou um aumento do desemprego e das precárias condições de trabalho. Os artistas visitaram Tucumán, travaram contato com sindicatos locais e organizações culturais, recolheram documentos e produziram imagens das plantações e fábricas abandonadas, bem como dos novos ricos locais. Como resultado dessa pesquisa, organizaram a 1ª Bienal de Arte de Vanguarda, uma exposição-protesto que ocorreu na sede do sindicato em Rosário e depois viajou para Buenos Aires, onde foi censurada e encerrada horas depois da abertura.
Recortes de notícias nas paredes, filmes e materiais em áudio documentavam as injustiças vividas em Tucumán. O chão da entrada foi coberto com o nome dos novos proprietários das plantações, denunciando as suas ligações ao poder.

Comentário: na Bienal foi apresentado um painel com dezenas de recortes de jornal na "tucuman".
Ao lado desta montagem estava um outro painel do mesmo grupo, também com dezenas de recortes de jornais (parece ser o máximo que conseguem fazer), este painel não foi relacionado pela descrição da Bienal mas, está lá exposto, chama-se "Homenaje a latinoamérica", um nome mentiroso, pois trata-se de uma homenagem a Che Guevara, só tem notícia de Guevara, e na maior delas, com a foto de Guevara, está escrito algo como "ele foi para o paredon para nos salvar."! Incrível! Guevara mandou muitos para o paredon isto sim!
O que devemos perguntar é em que ponto dessa medíocre montagem com recortes de jornais exaltando Guevara existe o menor vestígio de arte ?
É uma vergonha, uma coisa bisonha apresentar essa mediocridade como sendo arte.




"educação para adultos"

Em 1971, uma editora publica uma coleção de cartazes baseados no método de educação para adultos, formulado por Paulo Freire, um dos mais revolucionários educadores brasileiros.
Na ocasião, a mãe de Jonathas de Andrade compra, em uma banca de revistas, o conjunto de 21 exemplares que usaria na sua prática como professora na rede pública de Alagoas. Em 2006, o artista encontra a coleção entre os pertences da mãe e guarda-a pela beleza e pela nostalgia de um tempo sequer vivido. Agora, o artista retoma os cartazes para, com base na associação de imagens e palavras, encontrar fissuras que o permitam questionar, modificar e inspirar vocabulários subjetivos.
Apropriando-se do método Paulo Freire, vai à sala de aula (ou ao Círculo de Cultura, como denominaria o educador) procurando novos alunos e novas associações. Levanta temas relativos ao cotidiano do grupo, discute-os coletivamente, fotografa as suas representações imagéticas e as devolve à classe na forma de cartaz. Educação para adultos é a conversão desse laboratório em um mural gráfico onde, entre cartazes originais e atualizações, o processo de conhecimento acontece pela desordenada sobreposição de vozes e tempos distintos.


Comentários: propagando Paulo Freire pura e simples...




"o correspondente de guerra"

O trabalho de Maria Lusitano é um processo incessante de acúmulo e edição de informações acerca de fatos históricos, uma contra-narrativa que contempla não só os discursos dominantes mas também os próprios mecanismos de escrita e consolidação de ações e personagens na linha do tempo.
A artista faz filmes-ensaio, em que cria suas próprias versões para os eventos passados mesclando formas discursivas, fontes e referências diversas; rompendo hierarquias de fala e propondo novos protagonismos. The War Correspondent conta parte da vida do suposto primeiro correspondente de guerra, William Russell, que cobriu a Guerra da Criméia, nos Balcãs, entre 1854-1856. Sobre efeitos sonoros de estúdio e um misto de animação de fotos e jornais de época, trechos de desenhos animados e filmes, uma locução feminina roteiriza a relação de Russell com o jornalismo belicista e suas implicações éticas e estéticas ante a audiência nascente para o gênero, no século 19.
Na qualidade de veículo de informação e socialização ideológica e também de registro histórico, o jornal é o ponto de partida para o filme, que alterna momentos de estetização e ficcionalização com outros de objetividade e crueza documental.


Comentário: a "artista" usa o materialismo histórico e o desconstrucionismo juntos. É só mais uma obreira do marxismo cultural.



"as variáveis dimensionais da arte"

A prática de Mario Garcia Torres repensa as estruturas e negociações que fazem e têm feito a arte existir do modo como a conhecemos. Recontextualizar certas narrativas esquecidas ou negligenciadas relacionadas à arte é uma estratégia empregada pelo artista não apenas para examinar a historiografia da arte, mas também para desafiar e ampliar o significado e as implicações de um único evento, situado em lugar e momento específicos. Em Las variables dimensiones del arte, o trabalho produzido para a Bienal, Garcia Torres revê uma série de repercussões da exposição Cien años de pintura francesa, realizada no início da década de 1960 no México e na Venezuela, especificamente a remoção de algumas pinturas neste último local pela guerrilha urbana daquele país. A retórica da ausência, do deslocamento e do reencontro é usada e explorada com o objetivo de trazer de volta ao contexto da arte as narrativas em torno da exposição original. E, então, uma nova história se inicia.

Comentário: idem ao anterior.




"bisbilhoteiro"

No final dos anos 1960, Miguel Angel Rojas encontrou na universidade em Bogotá um ambiente que sugeria a revisão dos campos discursivos da arte, fosse pela pressão do engajamento político de esquerda, fosse pelos questionamentos criados pela arte pop e pela arte conceitual.
Em contraste com essa atmosfera de liberdade e abertura, os lugares frequentados por homossexuais em busca de encontros amorosos eram cinemas decadentes do começo do século, plateias quase vazias durante as sessões da tarde – ambientes velados, que serviam aos que não tinham lugar. Rojas propôs-se levar a público esse espaço íntimo, trabalhando em gravuras e fotografias a opacidade do universo gay da capital. Em Faenza, o artista visitou o cinema homônimo durante algumas tardes, levando uma câmera camuflada por um tecido preto fosco que, presa ao braço de sua poltrona, flagrava a rotina dos frequentadores enquanto assistiam aos filmes e se exibiam para possíveis flertes. A escuridão e a necessidade de discrição estabeleceram limites à composição das fotografias, resultando em imagens granuladas, borradas, apenas focadas nas raras silhuetas definidas pelos reflexos de filmes de ação.
Comentário: nada mais que crítica a sociedade.





"história do futuro"

Para criar anedotas, "causos" e fábulas no ambiente da arte é necessário senso de humor, mas, sobretudo, autocrítica profunda e desilusão com o presente e o futuro.
Milton Machado, artista e professor, leva muito a sério o riso desconcertado que o mundo lhe provoca, sobretudo quando visto a partir de combinações e enunciados inusitados. Formado em arquitetura, Machado escolheu trabalhar como "arquiteto sem medidas", propositor de desenhos sem finalidade prática, de projetos impossíveis, mas não improváveis. História do Futuro é um trabalho em progresso iniciado em 1978 com uma série de catorze desenhos e um texto descritivo. Revelou um sistema imaginário absoluto e hipercoerente, em que se articulam Mundo Imperfeito, Mundo Perfeito e Mundo Mais-que-Perfeito.
Essa civilização mítica é habitada por personagens conceituais, como o Módulo de Destruição, uma máquina definitiva que faz e desfaz cidades; e o Nômade, minúscula esfera que luta contra as probabilidades para sobreviver em Cidades-Mais-que-Perfeitas. Iniciado como um projeto entre a utopia e a distopia, História do futuro foi-se transvestindo ao longo do tempo em literatura, filosofia, geometria e patafísica, a ciência do absurdo

Comentário: uma "autocrítica" dos outros.



"não"

O CADA foi um grupo ativista de artistas chilenos e um dos mais expressivos protagonistas do movimento escena avanzada, no período pós golpe militar de 11 de setembro de 1973 naquele país. Constituído por sociólogos, escritores, poetas e artistas plásticos, entendia a arte como forma de resistência política e como prática programática que erradicava a distância entre o artista e o espectador. Desejando fundir arte e vida, investiu em uma ideia de audiência aberta e espontânea. As suas performances questionavam as práticas institucionalizadas, intervinham no cotidiano e cogitavam interromper e alterar as rotinas normalizadas da vida urbana.
As suas ações subversivas pretendiam descontextualizar e reestruturar os comportamentos, os lugares e os símbolos na conjuntura ditatorial chilena.

Comentários: novamente o desconstrucionismo sendo usado na tentativa de doutrinação ideológica.



"grito do coração"

Formada em artes visuais no final da década de 1940, Nancy Spero procurou conectar a prática de desenho e pintura com sua revolta contra os abusos do poder, tanto em conflitos geopolíticos como em situações domésticas. Sem se resumirem a discursos de protesto, suas obras contêm uma expressividade repleta de raiva, angústia e, mesmo, sedução, como um fluxo de energia na direção das forças que enfrenta, ainda que no campo da forma e da linguagem. Cri du coeur é um friso constituído por uma série de placas contínuas que recobre o rodapé do espaço expositivo e reproduz figuras de mulheres egípcias lamentando a morte sobre a tumba de Ramsés, em Tebas. A longa fila que se forma vibra em sobreposições, entrelaçamentos e variações cromáticas. Primeira obra de Spero após a morte de seu marido, essa narrativa de luto amplifica vários aspectos de sua pesquisa, como a exploração da fronteira entre pintura e gravura, a apropriação de ícones históricos e a fusão da pintura com a configuração do espaço. Além do sofrimento pessoal da artista, o trabalho repercute também a perda vivida, por motivos de guerra ou catástrofe, por milhares de mulheres no Iraque, na Caxemira e na Nova Orleans atuais.

Comentário: Será que não existe na Bienal uma pessoa que perceba que esse pessoal todo está usando coisas diferentes para dizer a mesma coisa ?
Impressionante !
É uma sucessão interminável de "revolta" contra um suposto poder... poder este que dá as esses raivosos "artistas" espaço e dinheiro para exporem as suas raivas...
Será que não existe uma pessoa sequer na Bienal (e membros lá existem milhares) que perceba que esses inúteis não são "vanguarda" porque a maioria deles começou a fazer suas porcarias em 1960, esta em 1940, e continuam, até hoje a dizer a mesma coisa! A "revolta" que possuem contra o "poder".
Coisa insana chamar essa doença mental de arte!



"minha mente africana"

O trabalho de Nástio Mosquito não reconhece nem observa os limites convencionalmente atribuídos aos vários campos da criação artística. Valendo-se da música, da performance, do vídeo ou mesmo do que ainda não tem classificação certa, o artista de algum modo traduz, em sua obra, a condição de viver em um país em construção após um período de guerra, onde há muito a fazer e onde consensos passados não valem. Traço marcante também de seus trabalhos é a capacidade de transformar o conteúdo por vezes áspero do cotidiano em situações em que se destaca o humor, a ironia e o deboche. A animação My African Mind é uma montagem em vídeo que utiliza material de arquivo imagético da história do continente africano, do início do século XX aos dias de hoje, mapeando com ironia seus estereótipos, conflitos, desastres e conquistas. A edição acelerada das imagens lembra a linguagem de quadrinhos ou videoclip, enquanto a voz histriônica que se escuta serve de contraponto ao que é exibido, provocando disjunções ou ênfases de sentidos. Articulando elementos gráficos e sonoros, o trabalho reafirma a relação aberta e fecunda que Nástio Mosquito estabelece com as várias formas de registro do mundo atual.

Sem comentários...




"a família operária"

Oscar Bony é um nome paradigmático da arte experimental e conceitual argentina nos anos 1960 e 1970, e da geração ligada ao Instituto Torcuato Di Tella. Não linear e eclética, sua pesquisa artística materializa-se diferentemente em pintura, vídeo, filme, objetos, happenings, instalação e fotografia.
É num contexto de subserviência da classe trabalhadora à repressão política imposta pela ditadura militar
Em 1968
apresenta, em Buenos Aires, La Família obrera, instalação em que atua Luis Ricardo Rodríguez, operário, juntamente com a esposa e o filho. Os três permanecem na exposição como esculturas vivas, sentados em pose clássica sobre uma plataforma museológica, simulando atividades do seu cotidiano reforçadas pela introdução de elementos sonoros reconhecidamente domésticos. Rodríguez recebe pelo serviço prestado na exposição o dobro do valor da sua hora de trabalho. Dirigida por Bony, a performance é aqui apresentada por um retrato de família preto e branco e em grande escala, cuja composição evidencia estereótipos e hierarquias de classe, gênero e idade socialmente arbitrados. que o artista realiza a sua obra mais controversa.

Comentário: apenas aqueles aos quais o talento passou longe precisam usar esse tipo de arte para tentar ter sucesso, mas nem assim jamais terão.

"área do estado Dolphin"

A artista nigeriana utiliza-se de mídias que passam pela fotografia, pelo desenho e pelo uso de seu próprio corpo como suporte através do qual pode colocar em evidência memórias de desigualdades e injustiças sociais. Em 1990, o governo nigeriano construiu às pressas uma série de prédios populares em Dolphin Estate, sem se preocupar em fornecer instalações básicas como saneamento, sistema de esgoto ou iluminação. Como tantos projetos habitacionais populares realizados ao redor do mundo, a falência do projeto tornou-se evidente em menos de vinte anos. Em função da falta de apoio institucional, os moradores se organizaram como puderam e adicionaram os recursos necessários às próprias fachadas do edifício, criando um aglomerado externo de caixas-d’água, antenas e cabos. No conjunto de fotografias da Dolphin Estate Series, a artista enquadra esse lugar, priorizando a imagem dos vazios entre os edifícios, e as cores e suportes de seus enxertos arquitetônicos. Sem mostrar os moradores do conjunto, Otobong cria imagens ambíguas, entre o pitoresco colorido das estruturas provisórias e o opaco e puído dos edifícios decadentes.


Comentário: a arte não existe para esse pessoal, apenas a ideologia os domina.



"o que é arte? para que serve?"


Paulo Bruscky pratica o experimentalismo desde os anos 1960, através da poesia visual, da fotografia, do vídeo e do cinema, assim como da troca de mensagens postais, da performance e da intervenção urbana. Utiliza suportes variados para grafias reprodutíveis como o fax, o xerox, a imprensa, os carimbos, um ferro de passar ou a própria língua. Combina também a rotina de funcionário público com o desenvolvimento de projetos artísticos, tendo encontrado, nessa via, formas de reagir à burocracia, à falta de ambiente institucional para a arte em sua cidade e à repressão do período de ditadura militar no Brasil. As obras de Paulo Bruscky registram pequenas provocações com as quais confronta a audiência da cidade, estranhezas e surpresas particulares ao ato artístico com que pôde, em inúmeras situações, modificar ou colocar à prova o cotidiano. Em 1978, desfilou pelas ruas como um homem-sanduíche que carregava as perguntas "O que é arte? Para que serve?" Em 1973, para o filme Arte/pare, interrompeu o trânsito de uma ponte em Recife com uma singela fita de cetim vermelho. O artista realizou, ainda, inúmeras inserções/subversões poéticas em jornais, na forma de anúncios de classificados.
Comentário: Esse infeliz jamais saberá a resposta a sua pergunta, ele vai morrer sem saber o que é arte e para que serve!



"plateia"

O trabalho de Pedro Barateiro professa um inequívoco conteúdo crítico e se estabelece entre a produção de desenho, fotografia, escultura, instalação, performance e texto. O seu trabalho varia entre os enfoques documental e ficcional, não raras vezes interpostos, e gira em torno da reflexão sobre o modernismo e o pós-colonialismo. Barateiro explora as relações de poder e de significação dos espaços de exibição, questionando os seus protocolos institucionais, contaminando os seus territórios disciplinares e confundindo a sua separação ideológica.
Plateia é uma plataforma de cimento na qual são inseridas fileiras de cadeiras, semienterradas e direcionadas para uma tela em branco que desafia o reconhecimento da mensagem ausente, constrangendo deliberadamente a relação física e simbólica do espectador com o objeto escultórico. A obra joga com o espaço expositivo como conceito e estrutura arquitetônicos, propõe uma apropriação e uma circulação espacial inéditas e não exclui, antes reforça, o confronto envolvido e performático do público. Assim, o artista não só sugere o envolvimento e a ativação do público em performance, como os reforça enquanto tema e objetivo.


Comentário: Impressionante!
É uma sucessão interminável de crítica, crítica e mais crítica...
neste caso para platéia nenhuma, ainda bem!
Para fazer uma "obra" dessas não há a necessidade de talento.




"campanha para o PT na Bienal"

Vanguardista dos anos 1960 argentinos, Roberto Jacoby tem trajetória interdisciplinar e marcadamente política, seja pela via da poética ou pela do engajamento. Integrou a geração de artistas e intelectuais ligada ao Instituto Torcuato Di Tella, copublicou o Primer Manifiesto de Arte de los Medios, participou da ação Tucumán Arde, escreveu letras para o grupo de rock Virus e realizou várias performances, eventos, happenings e o que chamou de contrahappenings. Afeito aos conceitualismos, o artista apropria-se de estruturas sociais e reivindica o imbricamento da potência transformadora da arte nos acordos e normativas da vida cotidiana. Em El alma nunca piensa sin imagen, Jacoby convida artistas argentinos para produzir coletivamente camisas, bótons, pôsteres, panfletos e suvenires de uma campanha política hipotética a ser difundida na Bienal. Esses elementos são montados junto a um pequeno palanque onde, ao longo da exposição, acontecem discursos e debates. Em ano de eleições presidenciais brasileiras, a obra torna-se uma oportunidade de reflexão, embora sempre indireta e ficcional, sobre as formas de propaganda partidária.

Comentários: o cara queria fazer campanha política na Bienal, com um cartaz onde mostra um Serra carrancudo e uma Dilma sorridente!
E todos os integrantes do grupo com camisetas vermelhas do PT...
É inacreditável que tal aberração tenha chegado a Bienal de Arte de SP!
É jogar no lixo a Bienal.

Felizmente o TSE disse que tal ação era ilegal e a porcaria toda foi retirada.



"not i"

Escritor e dramaturgo, Samuel Beckett engaja em sua obra uma severa crítica à modernidade, centrada nos domínios da razão, da linguagem e do intelecto. Suas novelas, peças e poemas não utilizam o vocabulário para transmitir conceitos ou contar histórias, mas dedicam-se a fazer emergir uma dimensão autônoma e corporal da escrita e da fala. ...Not I é a versão em vídeo da peça homônima. Foca-se em uma boca destacada em um rosto coberto pela cor negra, da qual verte freneticamente um monólogo como fluxo ininterrupto que, embora articulado, não consegue ganhar sentido claro. Divorciada do intelecto, a fala torna-se ação bruta do corpo, e a boca, um simples órgão de emissão.

Comentário: apenas mais um marxista falando do lugar comum marxista.



"cerimonia"

Composto por jovens arquitetos e designers formados pela Universidade de Florença, o escritório Superstudio compilou e radicalizou os debates acerca da arquitetura moderna e do crescimento das cidades iniciados durante o pós-guerra europeu. Alinhados com os movimentos contraculturais da década de 1960, esboçaram diversas propostas e textos conjeturando sobre uma vida isenta da ideia de propriedade e sobre o desenvolvimento de modelos urbanos perfeitamente estruturados e autossuficientes.
....

Comentário: Eles abominam o progresso, o trabalho, as roupas, os móveis, as casas, tudo que o ser humano criou depois que a evolução nos deu a razão consciente, eles querem voltar a viver como animais irracionais, desprovidos de tudo.
A liberdade democrática e o progresso econômico e cultural gerou essas aberrações mentais. São os chamados inocentes úteis que vão servir de ferramenta para as ideologias.


 

"pertinho de Alphaville"

As formas de organização e sociabilidade nos países industrializados têm implicações sobre as mudanças na ordem econômica mundial e por elas são diretamente afetadas. Na história brasileira, a organização coletiva dos movimentos sindicais imbricou a produção artística, em particular teatro e cinema, por meio de grupos de criação e formação política ou de representações da luta popular. No trabalho de Wendelien van Oldenborgh, as grandes greves das indústrias paulistas no final dos anos 1970 norteiam a reflexão sobre as mudanças nas condições de trabalho e seus efeitos na formação de identidades contemporâneas. A instalação toma como ponto de partida as relações entre mulheres, trabalho, voz pública e produção cultural.
....
 

Comentário: A descrição já diz tudo, não existe nada de arte, apenas a luta ideológica.
Luta IDEOLÓGICA é realmente o termo correto, é errado chamar o que esses caras fazem de "luta política", eles não lutam por democracia representativa e nem por partidos se revezando no poder, eles lutam pelo partido único comunista no poder, eles lutam para implantar o que Marx mandou, a ditadura socialista.





"movimento sem desenvolvimento"

Iniciado em 1995, o trabalho colaborativo de Allora & Calzadilla articula pesquisas e ensaios atentos à complexidade das divisões e disputas territoriais do mundo contemporâneo, de suas relações de poder, culturas e regras. A dupla produz vídeos, fotografias, intervenções urbanas e instalações, muitas delas sonoras, que reproduzem, deslocam ou satirizam elementos da política e da história.
Em A Movement without Development, as paredes de um setor do espaço expositivo da Bienal formam corredores de cerca de um metro de largura, através dos quais evolui uma pequena orquestra executando o célebre Bolero, de Ravel.
A fila dos músicos compõe um desenho móvel e audível, uma linha humana que aparece e desaparece, de acordo com o ritmo da caminhada entre os espaços livres e as estreitas passagens que eles momentaneamente atravessam. As principais características dessa peça musical são seu ritmo constante e melodia repetitiva, num movimento único de intensidade ascendente que, próximo de chegar ao clímax, retorna ao início. Esse tecido orquestral habitará o interior da exposição, transformando a atmosfera estática do prédio com sua presença móvel e distendendo simultaneamente o espaço e o tempo.


Comentário: O que eu vi foi uma fila indiana de visitantes, provavelmente estudantes, andando em fila única pela bienal e se enfiando no meio de redes que pendiam do teto... uma coisa ridícula.
Outra coisa, fazer arte tendo como tema as divisões territoriais no mundo é coisa de quem não tem o talento para fechar os olhos e imaginar a sua obra vindo do seu interior nascida de um sentimento interno, pois a obra de arte é gerada desta forma, e não da forma que esse pessoal faz, a partir de objetos e situações externas, fazem isso porque não tem talento, usam de muletas para andar artisticamente, mas, não conseguem, porque o que eles produzem é lixo.




"Deus está vivo"

Andrew Esiebo realiza projetos fotográficos que articulam uma abordagem documental com referências estéticas à fotografia do cinema ficcional contemporâneo. Sua obra não visa a observação pura ou distanciada do tema, mas antes a dependência recíproca entre a criação e o envolvimento genuíno com o contexto. Ao mesmo tempo, estabelece atmosferas, paletas de cor e pontos de vista marcados e saturados, criando composições que remetem a imagens ora cinematográficas, ora publicitárias.
Em God Is Alive, Esiebo documenta a dinâmica de vários campos religiosos situados ao longo da via Lagos-Ibadan, na Nigéria, onde a massa de fiéis se reúne para a celebração do Espírito Santo. O artista examina os códigos e os excessos rituais praticados, assim como as estratégias comerciais impulsionadas durante esses encontros. Os cultos noturnos pentecostais, nos quais os fiéis acreditam encontrar solução para seus problemas espirituais e sociais, caracterizam-se, na Redeem Christian Church of God, por louvores, orações e transe.
Constituem, ao mesmo tempo, uma oportunidade para fomentar as finanças da igreja, a partir de oferendas diretas ou outros compromissos monetários ali estabelecidos.


Comentário: A "arte socialista" se resume nisso.




"sincronismo humano"

Obs: A autora é Lygia Pape que pertenceu ao movimento concretista liderado por Ferreira Gullar, comunista assumido, ela também, como não poderia deixar de ser, é socialista.

Em 1968, Lygia Pape encomenda a confecção de um enorme tecido branco com vários buracos por onde possam passar cabeças e convida um grupo de pessoas a usá-lo ludicamente. Cada uma delas ocupa seu espaço, novos participantes se unem e da reunião coreográfica de movimentos individuais num mesmo corpo forma-se O divisor. O tecido repousa sobre os ombros, isolando da vista dos participantes a coreografia improvisada que executam. Quem está dentro vê apenas as cabeças dos outros e as dobras no tecido, combinadas às sombras em movimento. De fora, vislumbra-se um oceano de pessoas em trânsito: individualidades que se afirmam pelo destaque dos rostos, mas cuja caminhada resulta de uma negociação coletiva.
Está "obra" esta sendo exibida em multimidia na 29a. Bienal.


Comentário: Esta é a "arte socialista"...
Um esforço extremo para provar o improvável, que o ser humano é um ser coletivo como os insetos !
É tipicamente socialista porque as pessoas que participam não estão livres, estão presas pelo pescoço! É obvio que desta forma tem que andar no mesmo sentido para não serem enforcadas.
"Provar" que os humanos tem que "andar juntos" dessa forma é ridículo e dramático, é ridículo pela forma tola que tenta fazer valer sua ideologia, e dramática porque na vida real, os socialista e marxistas quando tomam o poder em uma nação fazem exatamente isso, prendem as pessoas pela cabeça e as obrigam a agirem de acordo com o "sincronismo" que o partido comunista deseja que elas tenham.
Ou seja, implantam a ditadura socialista onde não existe mais nenhuma forma de pensamento livre, tudo a partir dai é ditado pelo pensamento socialista dos comunistas no poder.



***

Temos ai uma amostra da mediocridade artística em que transformaram a Bienal de Arte de São Paulo...
Uma lástima, a arte não merece essa miserável pobreza.
A idéia da Semana de Arte Moderna de São Paulo de 1922, que é a origem intelectual da Bienal, está sendo vergonhosamente desrespeitada, ofendida, emporcalhada por estes incompetentes.
Na verdade é isto que o marxismo cultural deseja, acabar com todos os valores e tradições da cultura ocidental, o marxismo quer acabar com qualquer vestígio da "arte burguesa" que vem do passado e instaurar a miserável "arte socialista" que por desgraça podemos ver em larga escala na 29a. Bienal de São Paulo no Parque do Inirapuera...
Tempos de escuridão aguardam a humanidade nos séculos que virão... porque essa loucura irá dominar a mente e o corpo dos seres humanos.
Quem viver verá e sofrerá as consequências desse enorme erro que a humanidade esta cometendo em aplaudir a ditadura socialista em detrimento da democracia liberal.
 

Nota: Este texto é uma tentativa de mostrar as pessoas livres de ideologia, as pessoas que trabalham para o progresso da humanidade, do perigo que nos ronda, mostrar a enorme quantidade de inúteis que a única coisa que fazem na vida é tentar subverter a mente das pessoas em especial das crianças, na tentativa de corrompe-las para a doutrina cega marxista.


***

Obrigado pela visita !




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4 comentários:

  1. Concordo com vc! eu também estive lá e detestei!! e o mais "engraçado" é que os patrocinadores, são empresas privadas, Bco.Itaú, Fiat etc...do dinheiro dos "capitalistas" esses "pseudo-artistas" adoram!! ...eita bando de hipócritas e vagabundos! O ambiente está carregado de ódio e revoltas! fizeram da Bienal, uma passeata politica e ideológica! Bienal das Artes deveria ser um palco de obras artísticas e não este ambiente hostil!! eu não pagaria para ver estas "obras", ainda bem que a entrada é gratuita...mas, valeu pelo passeio no Parque Ibirapuera!!

    20 de outubro de 2010 18:22

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  2. Repostando

    Gosto muito de arte contemporânea (o inusitado que só a total liberdade artística pode proporcionar é algo único), mas mesmo sem essa ideologia nojenta que reinou esse ano, a criatividade foi fraquíssima! Nenhuma dessas obras tem um valor artístico maior do que um planfeto político, é uma "arte descartável", passam a mensagem "subversiva" deles e jogam fora!
    Mas não é só aqui, o museu Centre Pompidou em Paris me desapontou muito, tinham por exemplo propagandas políticas de uma tal "Vanguarda Revolucionária Socialista-Feminista" (???) sendo exposta como se fossem arte! Um amontoado de cartazes que não mereciam mais do que um ponto de ônibus para serem postos tem o mesmo valor do que as obras de Renoir!

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  3. O Egito sob o Olhar de Napoleão


    Apesar de todo o lixo ideológico marxista espalhado pelo mundo cultural ainda existem aqueles que fazem coisas boas e úteis.
    Vamos divulgar aqui uma excelente exposição histórica que está sendo mostrada no espaço Itaú Cultural na Av. Paulista, 149, em São Paulo.

    Texto explicativo do site:

    Com 29 anos de idade, o general Napoleão Bonaparte, após recentes vitórias na Itália, organizou-se para invadir e anexar o Egito: a França daria um golpe fatal na economia da Grã-Bretanha ao tomar o controle da rota terrestre para a Índia, impedindo qualquer futura expansão britânica na importante e estratégica região do vale do Nilo.

    Em julho de 1798, Napoleão desembarcou em Alexandria, com 55000 homens e 400 navios. Após conquistar a cidade, ele rumou para o Cairo, onde enfrentou um exército de 6000 guerreiros mamelucos montados e 10000 soldados a pé. Conta-se que, antes de iniciar a feroz Batalha das Pirâmides, Napoleão teria proferido a célebre frase: “soldados, do alto destas pirâmides, quarenta séculos vos contemplam”.
    A batalha foi vencida pelas forças francesas e a cidade do Cairo foi tomada. Um mês depois, a frota francesa inteira foi destruída pelo almirante Horatio Nelson, na baía de Abuquir.
    Em agosto de 1799, após sofrer os efeitos da praga em Jaffa e um cerco brutal em Acco, ambas na Síria, Napoleão com seu exército dizimado e desmoralizado decidiu abandonar a campanha, voltou para a França, e deixou as tropas nas mãos de seus generais, que finalmente se renderam aos britânicos em setembro de 1801.

    Embora suas façanhas militares tenham sido malogradas, Napoleão conseguiu o que pode ser considerado, talvez, seu maior legado: a publicação do multi-volume Description de l'Egypte, amplamente reconhecido como o mais importante estudo erudito europeu do Egito antigo e moderno, e foco desta exposição.

    O general enviara para o Egito uma elite científica e cultural francesa de 167 estudiosos, cujo projeto foi explorar, descrever e documentar sistematicamente todos os aspectos do país, seus edifícios antigos e modernos, seus monumentos, suas plantas, animais e pessoas, sua topografia, seus costumes, comércio e infra-estruturas.
    Apoiado por Napoleão e protegido pelo exército, esse seleto grupo de engenheiros, cientistas, matemáticos, mineralogistas, cartógrafos, linguistas, naturalistas e artistas serviu à missão política da expedição ao fornecer informações detalhadas para que pudessem governar e reconstruir o Egito de forma eficaz.
    Muitos dos estudiosos que viajaram para o Egito eram membros do Instituto da França, como o eminente matemático e químico Gaspard Monge (1746-1818), que foi uma figura chave no desenvolvimento da geometria descritiva. Monge, juntamente com o químico Claude-Louis Berthollet (1748-1822) e o general Louis Caffarelli du Falga (1756-1799), comandante do Corpo de Engenheiros, ajudaram Napoleão a montar sua equipe.
    Algumas das mentes mais talentosas da França estavam lá: o matemático Jean Baptiste Joseph Fourier (1768-1830), o artista botânico Henri Joseph Redouté (1766-1853), o zoólogo Étienne Geoffroy Saint-Hilaire (1772-1844), o inventor Nicolas Jacques Conté (1775-1805), e o artista Dominique Vivant Denon (1747-1825), para citar apenas alguns.
    A mostra é organizada em cinco seções: Cartografia, Religião, Arquitetura, Egito Moderno e História Natural.
    Traz uma seleção de 13 volumes da monumental obra Description de L’Egypte, mais um dos exemplares produzidos por Dominique Vivant Denon.
    Os livros são acompanhados por 14 matrizes em cobre pertencentes ao Museu do Louvre.
    A exposição, que conta com um cronograma dos principais eventos da campanha napoleônica no Egito, ainda exibe objetos do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro e de coleção particular, além de 14 telas com imagens dos livros que podem ser manuseadas pelos visitantes.

    cont..

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  4. O Egito sob o olhar de Napoleão


    Explicação adicional: A obra Description de L’Egypte foi editada em livros grandes com páginas medindo em torno de 60 cm de largura por 85 cm de altura, devem ter 100 páginas cada um.
    Foram feitas 5 cópias da obra completa, uma dessas obras pertencia a Olavo Setubal, fundador da DECA e principal responsável pelo crescimento do Banco Itaú.
    Este "capitalista" construiu um edifício na Av Paulista em São Paulo onde nos vários andares criou espaços para exposições artísticas, no térreo está a exposição sobre o Egito, os livros estão lá exposros e parte do conteúdo foi digitalizada e pode ser vista pelos visitantes.
    É uma grande obra esta de Napoleão, mostra detalhes da vida cotidiana no Egito e as suas riquezas deixadas pelos faraos.
    O "capitalista" Setubal possibilita com essa mostra ao povo de São Paulo uma inestimável oportunidade cultural, uma coisa que nenhum "intelectual" marxista jamais fará.

    Itaú Cultural
    http://www.itaucultural.org.br/

    A única cópia disponível na Internet da obra Description de l'Egypte está no site da Biblioteca de Alexandria (Bibliotheca Alexandrina):
    http://descegy.bibalex.org/
    .
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